Esta cobertura tem o patrocínio de NUTRICENTER – www.nutricentershop.com
Sentindo-se melhor fisicamente e mentalmente depois que se mudou para os Estados Unidos, Claudinha Gadelha fez o duelo com Karolina Kowalkiewicz parecer fácil no UFC Rio 8, no sábado, dia 3 de junho. Oriunda do jiu-jítsu, Claudinha vinha mantendo as últimas lutas em pé, usando mais o muay thai e o boxe, deixando de lado o seu carro-chefe.
Após estudar a polonesa e se certificar que ela é perigosa na troca franca em pé, principalmente na curta distância, trabalhando joelhadas e socos, a faixa-preta que já foi campeã mundial decidiu usar a estratégia e levar a luta para a sua zona de conforto. O plano foi infalível. Claudinha aplicou a queda e rodou para as costas da visitante, ajustando o mata-leão da vitória aos 3 minutos do primeiro round.
– Eu sou uma nova lutadora, estou me sentindo muito bem dentro do octógono, como nunca havia me sentido antes. Sabia que ia vencer por nocaute ou finalização. Agora vou tirar um tempo pra mim, decidi que vou mudar para Albuquerque de vez, ficar mais perto dos meus treinadores, melhorar a cada dia. O meu foco é o cinturão, não há dúvida sobre isso, mas eu quero um pouco de tempo para mudar algumas coisas na minha vida antes – explicou a potiguar, ressaltando a sua paciência para uma nova disputa de título.
– Não me importo que outras atletas da divisão enfrentem a Joanna pelo título agora. Não tenho pressa. Quero treinar, fazer mais uma luta contra quem o UFC colocar e depois sim, enfrento a Joanna de novo. O que é da Joanna está guardado – garante Claudinha, que confirmou na coletiva depois do evento, que aceitaria encarar Jéssica Andrade em outubro no Brasil.
Conforme o dirigente Joe Carr, a organização ainda não decidiu o local. “Pode ser São Paulo”, adiantou.